O Globo/photocamera
Fluminense e Grêmio se enfrentaram numa noite fria de quarta-feira, em Porto Alegre.
Um embate entre o time que não havia perdido contra o time que não havia empatado. Respectivamente terceiro e quarto lugares no campeonato. O Fluminense entrou desfalcado de Deco, que sentiu dores na Coxa e Carlinhos, com cansaço muscular.
Abel, encantado com o estilo "muralha" de Muricy e Tite, resolveu entrar com 3 zagueiros e 2 cabeças de bagre, corrigindo, cabeças de área (que bateram cabeça mesmo). Sobrou Thiago Neves na armação e Nem e Fred na frente.
O time entrou, assim, para jogar bem fechado, esperando que o Grêmio desse alguma oportunidade no contra ataque. Não se pode dizer que os jogadores não se empenharam em cumprir a orientação de Abel. Só que não foi suficiente para trazer a vitória do Olímpico.
A tática do ferrolho (talvez uma vaga inspiração do confronto do Fluminense contra o ferrolho suíço Grasshoppers, há 60 anos, pela Copa Rio de 1952, quando o Flu foi campeão mundial) estava dando certo, até uma distração da defesa numa cobrança de falta permitir ao Grêmio a oportunidade de fazer o gol que abriu o placar.
Só então, Abel resolveu tentar colocar o time à frente, colocando Wagner, Sobis e Rafael Moura ao mesmo tempo. Em vez de fazer o time mais ofensivo, as mudanças desarrumaram o time de vez e, assim, o Flu ficou mais perto de levar o segundo do que do empate, mas o placar terminou mesmo 1x0 pro Grêmio.
A perda da invencibilidade não foi o problema. Aliás, dentre os males, o menor, porque o perigo seria o medo de perdê-la fazer o time aceitar os empates em vez de buscar sempre a vitória.
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