terça-feira, 31 de julho de 2012

FLUMINENSE, CAMPEÃO MUNDIAL DE 1952



A Copa Rio foi uma competição intercontinental com caráter oficial (segundo o ESTATUTO DA FIFA, competições autorizadas por ela tem o caráter de oficiais) patrocinada pela Prefeitura do Rio de Janeiro e organizada sob responsabilidade da CBD (Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF), que repassou-a ao Fluminense, permanecendo, porém, como responsável perante a FIFA).
A Copa Rio foi criada após a Copa do Mundo de 1950, buscando melhorar a auto-estima dos decepcionados brasileiros e aproveitar o enorme sucesso de midia e de público da Copa realizada no Brasil, que manteve a maior média de público da história até a Copa de 1994, nos EUA.
No Rio de Janeiro, o clima de frustração pela derrota do Brasil em 1950 ainda era forte, além disso, no Torneio Rio-São Paulo, Vasco em 1951 e Fluminense e Vasco em 1952 perderam a disputa para os paulistas (Em 52, a Portuguesa empatou em pontos com o Vasco e foi campeã no saldo de gols, Corinthians terminou em terceiro e o Fluminense, que ficou em quarto, não foi campeão por ter perdido na última rodada para o Corinthians).

Equipe do Fluminense em 1952

A primeira edição da Copa Rio ocorreu em 1951, com o Palmeiras sagrando-se campeão ao empatar no Maracanã por 2 a 2 com a Juventus-ITA (venceu o primeiro jogo por 2 a 1 em São Paulo), apoiado por mais de 100.000 torcedores, muitos deles cariocas. 

O regulamento da Copa Rio, editado em 1951, previa a realização da competição de dois em anos, mas a segunda edição foi antecipada em homenagem ao cinquentenário do Fluminense Football Club, decano dos grandes clubes brasileiros e laureado dois anos antes pelo Comitê Olímpico Internacional com a Taça Olímpica, pelos inestimáveis serviços prestados aos esportes olímpicos.

Foto colorizada do time campeão.

Poucos campeonatos dos anos 50 foram tão bem acompanhados pelos órgãos de imprensa naquela época. Aliás, a midia carioca cobriu o torneio de 1952 como um acontecimento extraordinário. O Jornal dos Sports, ícone da imprensa esportiva carioca de então, publicou artigo de Mário Filho, em 5 de Agosto de 1952, em que faz uma grande análise das duas edições da Copa Rio e contava a história dos clubes e dos times antes de suas chegadas e cobriu todos os clubes, mesmo os que ficaram sediados em São Paulo, reproduzindo diariamente entrevistas dos atletas, técnicos e dirigentes participantes, sem falar na cobertura dos jogos, obviamente.


Imagens do jogo de estréia contra o Sporting

A COPA RIO 1952. 
 Os clubes participantes foram:
- Fluminense, campeão carioca de 1951,
- Corinthians, campeão paulista de 1951,
- Sporting de Portugal, campeão português de 1951, e que atravessava a melhor fase de sua história, com 7 campeonatos nacionais em 8 anos, entre 1947 e 1954 (em 52 foi campeão com 21 vitórias em 26 jogos, com 91 gols a favor e 21 contra),
- Grasshoppers da Suiça, campeão suíço de 1951, país anfitrião da Copa do Mundo de 1954, cujo estilo de jogo era conhecido como Ferrolho Suiço);
- Peñarol, campeão uruguaio de 1951, com 7 titulares da seleção uruguaia campeã do Mundo em 1950;
- Saarbrücken, que liderava o campeonato alemão na época do convite,
- Libertad que liderava o campeonato paraguaio na época do convite
- Áustria Viena que liderava o campeonato da Áustria, uma das potências futebolísticas desta época, que não disputou a Copa do Mundo de 1950 em função de resquícios da Segunda Guerra Mundial e seria terceira colocada da Copa do Mundo de 1954.


Entre os clubes de maior prestígio convidados para a Copa Rio 1952, a italiana Juventus e o argentino Racing não compareceram. 
O Racing, que havia aceito o convite, teve de voltar atrás por pressão da AFA, em função do relacionamento conturbado desta com a CBD.
Cabe lembrar que, conforme os critérios da época, as Copas do Mundo também eram realizadas por convite, sendo comum haver desistências. Na Copa do Mundo de 1950, apesar de convidadas, Argentina, Portugal e França, não compareceram. Apenas, anos depois estabeleceu-se critérios de seleção qualitativos.

Os clubes foram divididos em dois grupos, um sediado em São Paulo e outro sediado no Rio de Janeiro, ambos com 4 clubes cada, jogando todos contra todos e se classificando os dois primeiros de cada grupo para as semifinais.



O Grupo do Rio foi formado por Fluminense, Peñarol, Sporting e Grasshoppers, classificando-se os dois primeiros. Na primeira partida, contra o poderoso Sporting, o Fluminense empatou em 0x0, perante cerca de 75.000 pessoas, deixando a torcida preocupada. Na segunda partida, uma vitória sofrida por 1 a 0 contra o Grasshoppers e, na terceira rodada, o Fluminense venceu o Peñarol por contundentes 3 a 0 na vitória mais comemorada deste torneio, pois foi considerada como uma pequena revanche da Copa do Mundo de 1950 .


Maracanã, sede do grupo do Rio de Janeiro






O Grupo de São Paulo foi formado por Corinthians, Áustria Viena, Libertad e Saarbrücken, classificando-se os dois primeiros. As noticias vindas de São Paulo diziam que o Corinthians estava jogando um futebol extraordinário (havia ganho do Libertad e do Saarbrücken por 6 a 1) e que seria o grande favorito para a conquista da Copa Rio.



Pacaembu, sede do grupo de São Paulo




Sobre os jogos, publicou o Anuário do Esporte Ilustrado 1953:
"No domingo, 13 de julho, jogaram no Maracanã, o Fluminense e Sporting. Foi um match sensacional, em que os portugueses, resistindo bravamente aos ataques mais penetrantes dos tricolores, chegaram ao final da lutta com um honroso empate por 0 x 0.”



Equipe supercampeã do Sporting em 1952

"Na noite do dia 17, voltou o campeão carioca ao Maracanã para enfrentar o Grasshopers e viver outro drama intenso. Encontrando a mesma dificuldade que havia encontrado o Peñarol para romper o ferrôlho suiço, o Fluminense não conseguiu nada no primeiro tempo, que terminou 0 x 0. E na segunda fase, somente quando faltavam doze minutos para findar a luta, foi que marcou o gol da vitória.”

Sete jogadores da equipe campeã do Mundo em 50 jogavam no Peñarol em 52
 "No domingo dia 20, encerrando o turno carioca de classificação, jogaram no Maracanã Fluminense e Peñarol. Os tricolores, que não haviam convencido nos dois primeiros jogos, se reabilitaram no cotejo com os campeões uruguaios, vencendo bem por 3 x 0 e firmando-se assim como o nº 1 da chave.”


Equipe do Austria Wien, maior campeão austríaco

De acordo com o regulamento, cada semifinal seria decidida em dois jogos. O Fluminense, primeiro colocado da chave carioca, enfrentou o Áustria, segundo colocado na chave paulista, enquanto o Corinthians jogava com o Peñarol. O primeiro jogo. realizado entre os tricolores e os austríacos no Maracanã, terminou com uma difícil vitória do campeão carioca por 1x0. No segundo jogo, porém, o Fluminense conseguiu desmontar a resistência austríaca, vencendo por 5x2. O Áustria chegou a estar vencendo 2x1, mas já no final do primeiro tempo os tricolores estavam à frente por 3x2.

Equipe do Corinthians em 1952


No Pacaembu, o Corinthians e o Peñarol jogaram apenas a primeira metade da semifinal. A primeira partida, ganha pelo campeão paulista por 2 x 1, foi tão conturbada que o Peñarol desistiu de disputar a segunda, abandonando o campeonato.  Os uruguaios se queixaram da violência do jogo, mas foi o Corinthians que teve dois jogadores machucados: Baltazar, com fratura e afundamento do malar, e Murilo com forte contusão no joelho. Ambos não puderam jogar mais até o fim da competição. Dois uruguaios foram expulsos de campo, sendo Romero por jogo violento e Miguz por agressão ao árbitro, o alemão Dinger.
Com a vitória do Fluminense sobre o Áustria e a desistência do Peñarol, ficaram os dois clubes brasileiros classificados para a final da II Copa Rio.
Mesa de troféus no dia da final

No primeiro jogo das finais o Fluminense venceu o Corinthians com autoridade por 2 a 0, marcando um gol em cada tempo. No segundo e último jogo da competição, realizado em 3 de Agosto, Fluminense e Corinthians empataram em 2x2, sendo que o tricolor vencia por 2 a 1 até os 44 minutos do segundo tempo. Para o Fluminense, foi uma conquista ainda mais expressiva por acontecer justamente no ano do seu cinquentenário. Além disso, foi a primeira vez que um clube carioca conquistou um torneio importante no Maracanã, quebrando a “maldição”, tirando um certo complexo dos cariocas que já durava 3 anos, sendo o Fluminense saudado pela imprensa da época, como campeão mundial . Apesar do momento pessimista carioca, a média de público do Fluminense na Copa Rio foi de 48.897 espectadores presentes.
Em toda Copa Rio aconteceram apenas quatro expulsões e, dos sete árbitros que apitaram os jogos, apenas Alberto da Gama Malcher (duas partidas) era brasileiro, completando o quadro o alemão Eugen Dinger (quatro partidas), o austríaco Arnold Glaber (três partidas), o português Joaquim Campos (três partidas), o suiço Fritz Buchmuller (duas partidas), o francês Gabriel Tordjman (duas partidas) e o uruguaio Juan Armental (uma partida).


A Taça Rio, na sala de troféus do Fluminense

Em artigo no jornal LANCE sobre as Copas Rio, o jornalista Mauro Betting compara a discussão sobre a necessidade de reconhecimento das Copas Rio como campeonato mundial de clubes a ter que chamar Dom Pedro II de presidente, para que alguém entenda a importância de um imperador.  
Imperador ou presidente? Podem escolher, pois a Copa Rio 1952 foi um campeonato muito importante em sua época e, independente do nome com que seja chamada, sua história deve ser preservada e exaltada.

Abaixo segue um link para as FICHAS TÉCNICAS DO FLUMINENSE NA COPA RIO 1952:

texto: Alexandre Berwanger

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Quem tem um, não tem nenhum...

foto de Dhavid_Normando_Photocamera

O jogo mais importante da 13ª rodada foi, sem dúvida, Fluminense x Atlético-MG. O terceiro colocado contra o primeiro, o famoso jogo de 6 pontos.

Flu contando com a volta de Deco e Carlinhos, mas com Digão (?) improvisado no lugar de Edinho. Na lateral direita, Wallace, buscando se consolidar no time titular e o duelo dos habilidosos Nem contra Bernard.

O jogo começou com muito empenho dos dois times, o Flu buscando o ataque, mas sem muita eficiência e o Atlético mostrando que está encaixado e pode levar perigo numa oportunidade, com o rápido Bernard e o perigoso Jô na área. O primeiro tempo foi de muita aplicação e poucas chances.

No segundo tempo, o Flu sabia que tinha que buscar a vitória, mas esbarrava na inoperância de Thiago Neves, nem sombra daquele que dava "CRÉU" nos Fla x Flus, quase tão deprimente quanto a péssima atuação do Ronaldinho Gaúcho. Se a ausência de Anderson melhorou a defesa, a saída de bola pro ataque com chutões  facilitava a defesa do Atlético. 

Na metade do segundo tempo, Abel demorou mas trocou Thiago Neves, colocando o menino Marco Junior, na ausência do experiente Rafael Sobis. O menino Wallace, que vinha muito bem, se machucou, entrando Wagner.

Jogando contra um Galo que estava nitidamente satisfeito com o empate, num jogo difícil como o de ontem o Fluminense precisava de uma chance. E ela veio num passe de Wellington Nem para Fred, até então apagado, que tirou do excelente Victor e tocou pro gol. 

Mas novamente o Fluminense foi prejudicado pela arbitragem e o bandeirinha (no diminutivo, em todos os sentidos) marcou um impedimento inexistente. Prejuízo total pro Flu e gostinho de vitória para o Atlético MG.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Telê Santana, patrimônio tricolor



Aos que dizem que o Fluminense não tem ídolos, dizemos que realmente, o clube não tem ídolos tem heróis. Um deles faria aniversário ontem, dia 26 de julho: Telê Santana.
Telê nasceu em Itabirito, MG, em  1931 e veio para o Rio de Janeiro para tentar jogar em seu time de coração o Fluminense. No teste fez 5 gols contra o Bonsucesso e foi aprovado pelo então Diretor de Futebol do clube, João Coelho Netto o “Preguinho”. Foi campeão de juvenis em 1949 e 1950 e promovido para os profissionais em 1951.
 o "Fio de Esperança"
Recebeu o apelido “Fio de Esperança” a partir do concurso "Dê um slogan para Telê Santana e ganhe 5 mil cruzeiros", realizado pelo Jornal dos Sports, sugerido pelo tricolor Benício Ferreira, e promovido por Mário Filho, para mudar os apelidos que davam até então a Telê: “Fiapo” e “Tarzan das Laranjeiras”.
Terceiro maior artilheiro do clube

Telê é o terceiro jogador que mais atuou pelo Fluminense, com 557 partidas disputadas, tendo marcado 165 gols, atrás apenas de Waldo e Orlando Pingo de Ouro.

Time campeão mundial interclubes

Conquistou como jogador os seguintes títulos, entre os mais importantes:
- Campeonato Carioca de Juvenis: 1949 e 1950
- Torneio Início: 1954 e 1956
- Campeonato Carioca de 1951 e 1959;
- Torneio Rio-São Paulo de 1957 e 1960;
- Campeonato Mundial Interclube - Copa Rio de 1952
No final de sua carreira como jogador, jogando pelo Madureira, chorou após marcar o único gol do time na derrota por 5 a 1 para o Fluminense.
Foi também no Fluminense que começou como técnico dos juvenis e, após ter sido campeão em 1968, passou a dirigir os profissionais. Já em 1969 foi campeão carioca e montou a base do time que foi campeão brasileiro em 1970, tendo dirigido a equipe em 98 partidas no total.
Perguntado sobre qual foi sua maior emoção no futebol, Telê Santana deu a melhor demonstração do que representou o Fluminense em sua vida, ao responder:
- “A minha grande emoção, senti como torcedor, quando, ainda jovem, em São João del Rey, ouvi pelo rádio o gol de Ademir contra o Botafogo, que deu ao Fluminense o título de supercampeão Carioca de 1946”.
Nosso querido Telê faleceu em Belo Horizonte em 21 de abrII de 2006. Fica aqui nossa manifestação de apreço e gratidão pelo exemplo de jogador, técnico e, sobretudo, ser humano, que tivemos a honra de ter representado e amado o Fluminense.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Um dia a casa cai... caiu!

O Globo/photocamera

Fluminense e Grêmio se enfrentaram numa noite fria de quarta-feira, em Porto Alegre.

Um embate entre o time que não havia perdido contra o time que não havia empatado. Respectivamente terceiro e quarto lugares no campeonato. O Fluminense entrou desfalcado de Deco, que sentiu dores na Coxa e Carlinhos, com cansaço muscular.

Abel, encantado com o estilo "muralha" de Muricy e Tite, resolveu entrar com 3 zagueiros e 2 cabeças de bagre, corrigindo, cabeças de área (que bateram cabeça mesmo). Sobrou Thiago Neves na armação e Nem e Fred na frente.

O time entrou, assim, para jogar bem fechado, esperando que o Grêmio desse alguma oportunidade no contra ataque. Não se pode dizer que os jogadores não se empenharam em cumprir a orientação de Abel. Só que não foi suficiente para trazer a vitória do Olímpico.

A tática do ferrolho (talvez uma vaga inspiração do confronto do Fluminense contra o ferrolho suíço Grasshoppers, há 60 anos, pela Copa Rio de 1952, quando o Flu foi campeão mundial) estava dando certo, até uma distração da defesa numa cobrança de falta permitir ao Grêmio a oportunidade de fazer o gol que abriu o placar.

Só então, Abel resolveu tentar colocar o time à frente, colocando Wagner, Sobis e Rafael Moura ao mesmo tempo. Em vez de fazer o time mais ofensivo, as mudanças desarrumaram o time de vez e, assim, o Flu ficou mais perto de levar o segundo do que do empate, mas o placar terminou mesmo 1x0 pro Grêmio.

A perda da invencibilidade não foi o problema. Aliás, dentre os males, o menor, porque o perigo seria o medo de perdê-la fazer o time aceitar os empates em vez de buscar sempre a vitória.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A vez do Parque Aquático

foto de Elizabeth Corrêa

Uma importante intervenção foi anunciada recentemente e queremos registrar nosso contentamento em saber de sua realização:

A partir do mês de agosto, o parque aquático do Fluminense será fechado e passará por uma reforma que durará 120 dias.

Está prevista substituição de todo o piso do Parque Aquático, a recomposição dos ladrilhos da piscina além de um novo desenho da borda, tipo praia (com a água transbordando para uma canaleta), seguindo os padrões da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Também será realizada a renovação da casa de máquinas e da parte hidráulica, que deixará de ser interligada e passará a ser individualizada, evitando que o problema de uma das quatro piscinas afete as outras três, agilizando também futuros reparos.

Com a intervenção, será possível reduzir o gasto médio mensal de mais de R$ 150 mil por causa de vazamentos. A instalação de um gerador de cloro vai permitir uma economia de até 75% com tratamento.

Consideramos que esta ação é extremamente relevante para gerar uma maior qualidade do clube social e da infraestrutura dos esportes olímpicos. Esta intervenção se junta à renovação do bar da piscina, que está em vias de ser reinaugurado, à profunda mudança pela qual está passando o Restaurante Social, com a substituição do antigo concessionário e uma obra estrutural, para transformá-lo em um bar temático, em parceria com a Brahma e, também, pela belíssima reforma na Sala de Troféus, recentemente reaberta.

Certamente, há muitos pontos no clube que precisam de atenção e necessitam também de melhorias, mas não se pode deixar de reconhecer e apoiar os acertos da administração. A Tricolor de Coração se coloca e estará sempre à disposição para colaborar no processo de melhoria da estrutura do clube.

Pegou a Macaca e quase pagou mico...



Nelson Rodrigues dizia que "Com sorte vc atravessa o mundo, sem sorte vc não atravessa a rua."

Ontem a sorte ajudou o Flu a sair com a vitória porque, apesar da luta do setor defensivo (que garantiu o Fluminense como o time menos vazado do campeonato), as melhores chances e o time que buscou mais a vitória ontem foi a Ponte Preta.

Após "esquecer" o Hino Nacional e só entrar depois de sua execução, no primeiro tempo o Flu  parecia achar que resolveria quando quisesse e deixava a Ponte Preta atacar. Como a sorte estava ao nosso lado, conseguiu um gol de falta de Thiago Neves no finalzinho e saiu para o intervalo na frente do placar.

No segundo tempo, nada mudou, a Ponte correndo atrás e o Flu prevalecendo no sistema defensivo. Só não contava que aos 38 minutos, numa falta do meio da intermediária, a bola sobraria para o desvio de Ferron e enganasse Cavalieri.

Só então o Flu mostrou que, quando quer jogar um pouquinho, consegue chegar e, com um belo passe de Fred, Nem entrou na área e levou um rapa do zagueiro. Esse filme a gente já conhece: pênalti no Nem, Fred cobra e gol do Flu.

Resultado extremamente positivo, mantendo a briga apertada com Galo e Vasco na ponta da tabela. Com a vitória, o Flu  igualou a invencibilidade da campanha de 1988, a maior seguida em brasileiros. Cabe lembrar que o Fluminense não vencia a Ponte Preta em Campinas há 10 anos (4 derrotas, 11 gols contra e 3 a favor).

A nota negativa foi que, apesar do jogo ser em Campinas, às 18h30, o SporTV, cuja transmissão nacional era Bota x Grêmio, não transmitiu a partida do Fluminense para o Rio de Janeiro, preferindo passar um VT de Cruzeiro e Flamengo. Depois, quando se critica a postura das redes de televisão, favorecendo os dois times mais populares na sua programação, falam que é "teoria da conspiração".

sábado, 21 de julho de 2012

OBRIGADO OSCAR COX!

arte de Gilberto Zavarezzi
Hoje é natal!

Para os torcedores do Fluminense, é natal!
Para o futebol carioca, é natal!
Para o futebol brasileiro, é natal!
Para a seleção brasileira, é natal!
Para o Comitê Olímpico Brasileiro, é natal!
Para o Tiro Olímpico brasileiro, que conseguiu as duas primeiras medalhas do Brasil em jogos olímpicos, é natal!
Para a natação brasileira, é natal!

É Natal, porque hoje é o dia da fundação do FLUMINENSE FOOTBALL CLUB.
Primeiro clube brasileiro fundado com o propósito de ser um clube de Futebol, mas que superou em muito esta missão, transformando-se num exemplo de instituição voltada para os esportes e para o espírito olímpico, tendo, por isso, recebido a maior honraria oferecida pelo Comitê Olímpico Internacional: a Taça Olímpica.

Parabéns, Fluminense, você é o nosso lar, nossa estrela guia. Ser tricolor é uma honra, é ser testemunha da História do Esporte Brasileiro.

Abaixo, o vídeo produzido no ano passado, um pequeno presente:

Ainda sobre a ESPANHOLIZAÇÃO do futebol brasileiro.




Há poucos dias, publicamos um POST questionando a relação dos clubes de futebol com as emissoras de TV e a manobra para transformar o futebol brasileiro em um cenário em que dois times predominem sobre os demais, o que denominamos de ESPANHOLIZAÇÃO do Futebol Brasileiro.


Hoje foi publicada no site G7, vinculado à Rede Record, um texto de Cosme Rimoli, que aborda o mesmo assunto e mostra que não se trata de uma "mania de perseguição" dos tricolores, mas de um movimento orquestrado pela emissora de TV, possivelmente, com concordância (ou no mínimo, omissão) da CBF e com a preciosa colaboração dos dois clubes que mais se beneficiam desta situação.


Reproduzimos abaixo a matéria e o link para seu local original:

"Dirigentes de Palmeiras, São Paulo, Santos, Fluminense, Vasco e Botafogo sabem.Seus clubes ficarão em segundo plano na TV Globo.
E até gostam.
Têm motivo para isso.
Uma ótima compensação.
Corinthians e Flamengo são os clubes que mais ganham dinheiro no País da Globo.
O motivo: terem articulado a implosão do Clube dos 13 quando a emissora estava para perder o Brasileiro.
O dinheiro fez dos clubes os principais escudos contra tudo que ameace a emissora.
Agora eles serão as principais armas da emissora carioca contra a Olimpíada.
Não sairão do ar.
O que já vem acontecendo há muito tempo, com quase todos seus jogos sendo transmitidos, será ainda mais exagerado.
Um pequeno exemplo da articulação.
Em vez de Palmeiras e Cruzeiro, como estava programado, Corinthians e Bahia no dia 29 de julho.
Sport e Vasco no dia 8 de agosto foi preterido por Figueirense e Flamengo.
Novas alterações deverão acontecer, com a concordância da CBF.
Tudo o que a emissora carioca, dona dos direitos dos direitos de transmissão pede, ela consegue junto à entidade.
Os dirigentes dos rivais de Corinthians e Flamengo não reclamam.
Têm motivo para aceitar sumirem da tevê aberta para desgosto dos seus torcedores.
Dinheiro.
Executivos da Globo sabem como jogar.
Para esconder a maioria dos times e enfrentar as Olimpíadas, ofereceram luvas pela antecipação da renovação da transmissão dos jogos do Brasileiro.
Pagando entre R$ 30 e 40 milhões a cada clube, a Globo também exorciza o fantasma da Fox.
A emissora norte-americana que já tem a Libertadores e a Copa Sul Americana queria o Brasileiro.
Iria esperar o final de contrato em 2015 para fazer uma proposta bilionária pelo torneio nacional.
Se a Fox conseguisse, iria 'matar' os canais a cabo Sportv.
Assim, os executivos resolveram anular o efeito da Olimpíada com Corinthians e Flamengo.
E assegurar que a Fox continuará sem o Brasileiro.
Dinheiro foi a solução, depois do fracasso de um torneio que a Globo tentou fazer.
A emissora queria Barcelona e Real Madrid enfrentando dois times brasileiros no início de agosto.
Contatos desesperados e apressados foram feitos.
As equipes espanholas não conseguiram datas para atuar no Brasil.
Quem seriam os clubes nacionais que os enfrentariam?
Corinthians e Flamengo, lógico.
Mas se não há Barça ou Real, qualquer adversário serve.O que interessa para a Globo é Corinthians e Flamengo contra o Brasil em Londres..."

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Alberto Santos Dumont, sócio nº 11




Há 139 anos nascia o sócio número 11 do Fluminense Football Club, Alberto Santos Dumont.
Além de aviador e inventor, Santos Dumont era também entusiasta dos esportes, tendo sido um dos primeiros a desfrutar das quadras de tênis do clube.

A foto acima é de um desses momentos, em que Santos Dumont arbitrava um jogo de tênis numa das quadras do Fluminense.

A data de hoje também foi lembrada pela administração, que preparou uma bela homenagem, reproduzida a seguir:






Magno Alves, O Fred já te pegou!

foto de Wagner Meier/agif/folhapress

Fluminense e Bahia jogaram ontem, pela 10ª rodada do campeonato Brasileiro. O Flu perseguindo a vitória para se manter próximo ao Galo e ao Vasco na ponta da tabela e o Bahia tentando fugir da zona da degola.

Ano passado, os baianos levaram a melhor no Rio, com um gol de Jobson no finalzinho, e em Salvador, quando o Flu esteve num péssimo dia e levou uma chinelada de 3 gols. Duas derrotas que podem ter custado o título do ano passado ao Fluzão.

A torcida compareceu em número inferior ao desejado, mas dentro do esperado. Pouco mais de 7 mil presentes para 5mil e 400 pagantes. Afinal, uma quinta-feira de inverno às 21h, no Engenhão...
A grande expectativa da noite, porém, era a possibilidade do Fred bater a marca de Magno Alves como o maior artilheiro tricolor em campeonatos brasileiros, pois nosso centroavante estava com 42 gols e Magno Alves tem 43 gols no seu currículo.

O jogo começou morno, quase como a temperatura da noite. Apesar do Bahia estar bastante desfalcado, com 7 reservas, o Flu não pressionava e, assim, o primeiro tempo terminou num zero-a-zero pouco animador.

No segundo tempo o tricolor (não precisa dizer qual, afinal, como dizia Nelson Rodrigues: "tricolor só existe um, o resto são times de três cores") voltou para decidir e conseguiu um pênalti numa divida do Wellington Nem com o goleiro Marcelo Lomba. Fred bateu bem e se igualou ao "magnata" na artilharia tricolor.

O gol animou um pouco a partida, mas nem assim o Bahia arriscou (também, era difícil criar alguma coisa, o Bahia mostrou porque está mal na tabela). O jogo só melhorou quando Fred deu um passe perfeito pro Thiago Neves marcar um belo gol de cabeça. Tomara que esse gol lhe faça pegar o gostinho e embalar no campeonato.

Pouco depois, mais um pênalti que o próprio Fred sofreu e bateu, mudando de canto e se isolando como maior artilheiro tricolor. A torcida não cantou, mas poderia ter adaptado a musiquinha do matador para : "Magno Alves: O Fred já te pegou"...

No finalzinho, Wallace, que entrou no lugar do Carlinhos, fez lembrar Ronaldo Fenômeno e marcou de bico para deixar a baianada de quatro e desempregar o Falcão.

Quanto às atuações, cabe destacar, além da bela partida de Fred, a volta do maestro Deco, que transforma o jogo com sua qualidade.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

TV aberta boicota o Fluminense!

Artigo da Folha de São Paulo revela que a TV Globo irá transmitir apenas DOIS jogos do Fluminense no seu horário nobre de domingo à tarde (16h). Um deles é um clássico carioca.

Enquanto isso, o Flamengo terá 10 jogos transmitidos, o Vasco e o Botafogo 4.

Em São Paulo, a previsáo é de 10 jogos do Corinthians, 7 do São Paulo, 2 do Santos (um é contra o Corinthians) e apenas 1 do Palmeiras (adivinhem: o jogo contra o Corinthians).

Esta programação demonstra a estratégia de massificação da transmissão em cima de Flamengo e Corinthians, que já havia ficado evidenciada quando da renegociação dos direitos de transmissão, em que Corinthians e Flamengo passaram de pouco mais de 40 milhões para 100 milhões, enquanto Fluminense passou de 23 para 57 milhões. Se em termos proporcionais o aumento foi semelhante, em termos absolutos equivale a aumentar a diferença em mais 23 milhões para o Flamengo.

Assim, fica explicada, nesta situação, a postura de Corinthians e Flamengo, principais responsáveis pela iniciativa de implodir o Clube dos Treze e, assim, levar a cada clube negociar diretamente seu contrato com a emissora de  TV. Cabe lembrar que foi um contrato de adesão, ou seja, não houve negociação, restando ao clube aceitar ou não (com todas as consequências que um "não" representaria).

É o que se chama "espanholização" do futebol brasileiro, utilizando o exemplo da Espanha, em que há, basicamente, dois grandes clubes (Real Madrid e Barcelona), que dominam totalmente o cenário do país, seja em valores, renda, seja, consequentemente, em resultados.

Queremos combater fortemente esta política, que procura apequenar os demais grandes clubes brasileiros e, assim, transformar o campeonato brasileiro, que é considerado o mais competitivo do mundo, num campeonato de, basicamente, apenas dois clubes.

Tabela com os valores (em milhões) do contrato dos clubes com a TV.
 

 
Abaixo, segue o link da reportagem da Folha:

 http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1122139-com-olimpiada-na-record-globo-troca-palmeiras-por-corinthians.shtml

CRONOLOGIA DOS TÍTULOS OFICIAIS DO FLUMINENSE.


Em comemoração aos 60 anos da conquista da Copa Rio, verdadeiro campeonato mundial, realizado no Rio de Janeiro em 1952, publicamos uma completa lista dos títulos e algumas datas memoráveis da História do Fluminense, elaborada por nosso colaborador, o historiador tricolor Alexandre Berwanger.

Homenagem a Oscar Cox na Sala de Troféus do Fluminense

Século XIX:


1880 : 20/01, nasce Oscar Alfredo Cox no Largo dos Leões, na cidade do Rio de Janeiro, filho do cidadão inglês nascido no Equador onde seu pai servia como Cônsul, George Emmanuel Cox, com a carioca Guilhermina Dutra Cox.
1897: Oscar Cox retorna da Suiça, onde estudara no Colégio La Chatelaine maturando por cinco anos a idéia de fundar um clube de futebol.
1897 : 15/08, George Emmanuel Cox é um dos fundadores do Rio Cricket and Athletic Association, clube da colônia britânica em Niterói (RJ), muitos deles dissidentes do Rio Cricket Club (depois Clube Brasileiro de Cricket) da cidade do Rio de Janeiro, sendo considerado o principal fundador deste clube e se tornando o seu segundo presidente (1898/1907).
1898 : Oscar Cox leva a primeira bola de futebol para o Paysandu.



 Século XX :

Time do Fluminense em 1906

Década de 1900 ( 1901/1910 ) : Campeonato Carioca (4)

1901 : Ao voltar de Londres onde fora passar, Oscar Cox trouxe mais bolas e uma novidade, a grande área.
1901 : 22/09, primeira partida de futebol oficial do RJ; Oscar Cox atravessa a Baía de Guanabara com um time de brasileiros para enfrentar um time de ingleses no campo do Rio Cricket (1 a 1).
1901 : Oscar Cox organiza dois jogos entre cariocas e paulistas, em São Paulo (SP), 2 a 2 e 0 a 0, se dispusendo a estimular a criação de outros clubes quando voltasse ao Rio de Janeiro, o que depois redundaria na fundação de vários clubes.
1902 : 21/07, fundação do Fluminense Football Club por Oscar Alfredo Cox e outros 20 fundadores.
1902 : 17/10, o Fluminense instala-se em Laranjeiras, sem interrupções desde então, no endereço atual.
1902 : 19/10, primeira partida do Fluminense : 8 a 0 contra o Rio Fotball Club.
1903 : Em setembro o Fluminense disputa três jogos na capital paulista, saindo invicto (0 a 0, 3 a 1 e 2 a 0).
1904 : O Fluminense mandou construir uma pequena arquibancada de madeira para acomodar o público.
1905 : 08/06, fundada a Liga Metropolitana de Football do Rio de Janeiro na sede do FFC, em Laranjeiras.
1906 : 03/05, primeira partida da história do Campeonato Carioca, Fluminense 7 a 1 Paysandu, no campo do FFC, em Laranjeiras.
1906 : Campeão Carioca.
1907 : Campeão Carioca.
1908 : Campeão Carioca.
1909 : Campeão Carioca.
1910 : Oscar Cox parte definitivamente para Londres (ING), vindo depois a intermediar a vinda do técnico inglês Charles Williams, primeiro técnico profissional contratado por longo prazo no Brasil, para treinar o Fluminense.

Taça Colombo, que representa todos os títulos estaduais do Fluminense entre 1911 e 1919

Década de 1910 ( 1911/1920 ) : Campeonato Carioca (4) - Taça Ioduran (1)


1911: Campeão Carioca
1911: Por conta de discordâncias com a diretoria, 9 jogadores titulares saem do FFC para fundar o Departamento de Futebol do C.R. Flamengo.
1914 : 70 ex-jogadores e sócios saem do America por discordâncias com a diretoria e escolhem o FFC como o clube a ser adotado.
1914 : 21/07, primeiro jogo da Seleção Brasileira, no campo e no aniversário do FFC, Brasil 2 a 0 contra o Exeter City (ING), com o primeiro gol tendo sido marcado por Oswaldo Gomes, atleta do Fluminense.
1915 : Ampliação das arquibancadas para 5.000 pessoas.
1916 : Criada pelas ligas carioca e paulista a Taça Ioduran, primeiro torneio interestadual oficial do Brasil.
1917 : Campeão Carioca.
1918 : Vice-campeão da Taça Ioduran.
1918 : Campeão Carioca.
1919 : 11/05, Inauguração do Estádio de Laranjeiras (19.000 pessoas), primeiro estádio de cimento da América Latina.
1919 : Primeiro título da Seleção Brasileira na Copa América, no Estádio de Laranjeiras.
1919 : Campeão Carioca.
1919 : Campeão da Taça Ioduran.
1920 : Vice-campeão do Torneio dos Campeões (CBD).

Maquete do Estádio das Laranjeiras após a ampliação de 1922

Década de 1920 ( 1921/1930 ) : Campeonato Carioca (1)

1922 : Ampliação do Estádio de Laranjeiras (25.000 pessoas).
1922 : Segundo título da Seleção Brasileira na Copa América, no Estádio de Laranjeiras.
1924 : Campeão Carioca.
1930 : Primeira Copa do Mundo, primeiro gol da Seleção Brasileira sendo marcado por Preguinho (FFC).


Taça que representa o Tricampeonato Estadual de 1936,37 e 38

Década de 1930 ( 1931/1940 ) : Campeonato Carioca (4), Torneio Aberto (1), Torneio Municipal (1)

1931 : 06/10, falecimento de Oscar Alfredo Cox na França, sendo o seu corpo translado depois para o Rio de Janeiro.

1933 : O Fluminense é um dos lideres da implantação do profissionalismo no futebol brasileiro.
1933 : Realiza-se o primeiro Campeonato Carioca profissional e o primeiro Torneio Rio-São Paulo.
1935 : Campeão do Torneio Aberto.
1936 : Campeão Carioca.
1937 : Pacificação do futebol carioca com a união entre as ligas profissional e amadora, prevalecendo a tese do profissionalismo.
1937 : Vice-campeão do Torneio dos Campeões do Sudeste.
1937 : Campeão Carioca.
1938 : Campeão do Torneio Municipal.
1938 : Campeão Carioca.
1940 : O Torneio Rio-São Paulo foi interrompido quando Flu e Fla o lideravam, sem que a CBD homologasse o título.
1940 : Campeão Carioca.

Taça Olímpica

Década de 1940 ( 1941/1948 ) : Campeonato Carioca (2), Torneio Municipal (1) e Torneio Extra (1)

1941 : Campeão do Torneio Extra Oscar Cox.
1941 : Campeão Carioca.
1946 : Campeão Carioca.
1948 : Campeão do Torneio Municipal.
1949 : O Comitê Olímpico Internacional outorga a Taça Olímpica ao Fluminense.

Taça da Copa Rio de 1952
 
Década de 1950 ( 1951/1960 ) : Copa Rio (1), Torneio Rio-São Paulo (2) e Campeonato Carioca (2)

1951 : Campeão Carioca.
1952 : Campeão da Copa Rio, competição intercontinental oficial da FIFA.
1954 : Vice campeão do Torneio Rio-São Paulo.
1957 : Campeão do Torneio Rio-São Paulo.
1959 : Campeão Carioca.
1959 : Criada a Taça Brasil para definir os representantes do Brasil na Copa Libertadores da América.
1960 : Campeão do Torneio Rio-São Paulo.

Taça do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Campeonato Brasileiro de 1970
 
Década de 1960 ( 1961/1970 ) : Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1), Campeonato Carioca (2) e Taça GB (2)

1961 : Demolição de parte das arquibancadas do Estádio de Laranjeiras para ampliação da rua Pinheiro Machado.
1964 : Campeão Carioca.
1966 : Campeão da Taça Guanabara.
1967 : Criação do Torneio Roberto Gomes Pedrosa a partir da ampliação do Torneio Rio-São Paulo.
1968 : Encampação do Torneio Rio-São Paulo pela CBD, que reconheceria inclusive a edição anterior como Campeonato Nacional oficial em seus boletins oficiais, até 1974.
1969 : Campeão Carioca.
1969 : Campeão da Taça Guanabara.
1970 : Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Campeonato Brasileiro).

Taça do Torneio de Paris
 
Década de 1970 ( 1971/1980 ) : Campeonato Carioca (5) e Taça Guanabara (1)

1971 : Campeão Carioca.
1971 : Campeão da Taça Guanabara.
1971 : Realizado o primeiro Campeonato Brasileiro com esse nome.
1973 : Campeão Carioca.
1975 : Campeão Carioca.
1976 : Campeão Carioca.
1980 : Campeão Carioca.

Taça de Campeão Brasileiro de 1984
 
Década de 1980 (1981/1990 ) : Campeonato Brasileiro (1) e Campeonato Carioca (3)

1983 : Campeão Carioca.
1984 : Campeão Brasileiro.
1984 : Campeão Carioca.
1985 : Campeão Carioca.

Taça de Campeão Carioca de 1995
 
Década de 1990 ( 1991/2000 ) : Campeonato Brasileiro Série C (1), Campeonato Carioca (1) e Copa Rio (1)

1992 : Vice-campeão da Copa do Brasil.
1995 : Campeão Carioca.
1998 ; Campeão da Copa Rio, então um torneio estadual classificatório para a Copa do Brasil.
1999 : Campeão Brasileiro da Série C.

Taça de Campeão Brasileiro de 2010

Década de 2000 ( 2001/2010 ) : Campeonato Brasileiro (1), Copa do Brasil (1) e Campeonato Carioca (2)

2002 : Campeão Carioca.
2005 : Campeão Carioca.
2005 : Vice-campeão da Copa do Brasil.
2007 : Campeão da Copa do Brasil.
2008 : Vice-campeão da Copa Libertadores da América.
1009 : Vice-campeão da Copa Sul Americana.
2010 : Campeão Brasileiro

Vista da Sala de Troféus do Fluminense

Década de 2010 (2011/2020 ) : Campeonato Carioca (1)

2012 : Campeão Carioca.

- TÍTULOS OFICIAIS DE CAMPEÃO POR DÉCADAS :
* O Fluminense conquistou títulos de campeonatos
oficiais em todas as décadas, desde a de 1900.

- Décadas de 1930 e 1970 :                       6
- Décadas de 1910, 1950 e 1960 :             5
- Décadas de 1900, 1940, 1980 e 2000 :   4
- Década de 1990 :                                    3
- Décadas de 1920 e 2010 :                       1

- Total de títulos oficiais considerados :    48


* Não incluídos títulos de campeão dos Torneios Início, nem de turnos ou fases de campeonatos.



VEJA MAIS (SEE ALSO) :


Principais títulos do Fluminense Football Club :
http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/flutit.htm
Fichas técnicas de jogos que deram títulos ao Fluminense :
http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/matfludec.htm
Ficha, símbolo e retrospecto do Fluminense nas principais competições :
http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/fluretr.htm
Jogadores do Fluminense na Seleção Brasileira :
http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/jogflusel.htm
Jogos da Seleção Brasileira no Estádio de Laranjeiras :
http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/matbrlaranj.htm
Maiores públicos do Fluminense Football Club :
http://www.rsssfbrasil.com/miscellaneous/attfluminense.htm


FONTES:


Arquivo Pessoal do autor (Alexandre Magno Berwanger).
Livro Rio Cricket e Associação Atlética, por Patrícia e Vitor Iorio, Ed. Arte Ensaio (2008).