O show tá começando... (a 1% do paraíso)

Eis que o empate nos brindou com mais um dedinho na taça. Já até seria assim, mas o Galo fez questão de maximizar o feito.

Ambos, líder e vice- líder tinham jogos cascudos nas casas de seus adversários.

FLU x SP foi um jogo ofensivo, de dois times iguais, qualificados. O cheiro era de empate. Empate, salvo.................salvo uma bobeira qualquer, como o erro primário e solitário do Gum ( ele não merecia!), não perdoado pelo agudo e feroz Luís Fabiano, ou o erro forçado do Toloy, diante de um insistente e guerreiro Samuel, que só arrastou para o Fred.......e Fred dentro da área é saco.

Deu sim a impressão de que, caso não houvesse o gol do SP, não haveria o do FLU. Uma vitória de qualquer um dos lados seria uma injustiça. 

Mas o futebol não é justo, diriam uns. Sim, responderiam outros, mas é futebol.

O jogo foi a consequência de dois times que entraram iguais, jogaram igual, e, embora quisessem vencer, queriam sobretudo não perder.

As substituições do Abel foram estranhas. Mas logo a primeira delas colocou em campo o maior responsável pelo empate do FLU. Samuca foi guerreiro, merece reverência.

Prenúncio de angina, aumento da pressão arterial e extra- sístoles: Diguinho em campo.....e no lugar do Nem. Logo ele que poderia prender a bola na frente evitando um possível abafa do SP no finalzinho. Mas, Deus, tricolor que é, fez com que Diguinho, que está careca de saber que não faz parte dos planos do FLU para 2013, tivesse uma atuação honesta, não expondo o time a riscos exagerados.

Fim de papo, mais um pontinho na direção do Tetra.

Faltava a cereja do bolo: o tropeço do Galo. E não é que ele veio?

Se fôssemos imparciais e não envolvidos emocionalmente, diríamos que o Galo já vinha dando sinais de exaustão. Não tem sido capaz de manter a produtividade diante de um FLU que erra muito pouco. Se pusermos num gráfico, veremos que o Galo vem descendo ladeira abaixo, enquanto o FLU, igualmente cansado, vem controlando bem a vantagem que construiu com base unicamente na sua competência. O segundo turno do Galo Mineiro é muito inferior ao do FLU, que tem na regularidade e frieza o seu maior mérito.

Novamente, se fôssemos imparciais e não envolvidos emocionalmente, diríamos que o FLU já é campeão. No entanto, ao contrário, necessitamos, talvez até por superstição, nos calcar na matemática. Isso mesmo, aquela matemática que tanto desafiamos, a queremos agora como cúmplice de nosso mais que provável triunfo.

Tem sido um campeonato cardíaco, e com o coração havemos de levantar mais essa taça.

Falta pouco, muito pouco mesmo. Talvez uma semana, talvez duas, quem sabe?

A ansiedade é enorme, mas vai dando lugar a felicidade genuína dos campeões.

" Honra, Glória e Tradição,

Eterno Campeão,

Prá sempre eu vou te amar: NEEEENNNNNSEEEE!!!!!! "